Priorize Deus!


Qual tem sido sua(s) prioridade(s)? E qual e como deve ser a prioridade de nós cristãos?

Em meio a uma rotina tão intensa durante a semana e também aos finais de semana parece que falta tempo de qualidade com Deus. Quando falo sobre qualidade me refiro a um tempo dedicado inteiramente ao Senhor, seja no devocional, oração, enfim... Um tempo só Deus e você, onde as prioridades fiquem para depois. 

Estudando sobre isso aprendi que em primeiro lugar nós não devemos deixar que a nossa rotina, trabalho, compromissos e até nossa preguiça nos deixe longe de Deus. A nossa tendência quando estamos atarefados demais é deixar as coisas do Senhor de lado, parar de orar, ler a Bíblia e “esquecer” de Deus por um tempo. 

Ficamos tão preocupados com as outras coisas que deixamos o mais importante. Mas o nosso relacionamento íntimo com Deus deve ser a primeira prioridade. Reservar um tempo diário a sós com o Senhor, orando, adorando e lendo Sua palavra, desenvolvendo o relacionamento íntimo da verdadeira adoração, falando com Ele e ouvindo Sua voz, em obediência e amor; revestindo-se de toda armadura diariamente é fundamental! 

Em segundo lugar devemos cumprir nossos compromissos como cristãos. Muitas vezes isso acontece com frequência também. Trocamos as coisas do Senhor por qualquer outra programação que teoricamente julgamos ser mais importante que a de Deus. Ou porque nossos amigos não estarão lá, ou porque não estamos com vontade, ou porque estamos cansados da semana, atarefados ou porque preferimos as coisas do mundo ao invés das coisas do Senhor e até mesmo porque não gostamos das pessoas que estarão lá. Isso é comum. 

Porém como embaixadores do Reino de Deus na Terra e ministros do evangelho de Cristo, precisamos refletir Sua glória entre os homens; através de nosso estilo de vida de verdadeiros adoradores. Para isso temos que viver o compromisso que a Bíblia nos ensina, confrontando radicalmente as coisas do mundo e as tentações da carne e do Diabo, vencendo o pecado diariamente, negando a nós mesmos, priorizando as atividades do Senhor e cumprindo com a nossa palavra. 

O verdadeiro cristão prioriza a Deus em sua vida e não troca isso por nada e nem ninguém! Por isso permita que Cristo seja o foco de sua vida. 

Este artigo foi retirado do blog Arte e Adoração

 

 

Cedro: Símbolo do Cristão

 

 

"Os cedros do Líbano que Ele plantou." (Sl. 104:16)

"O cristão é plantado, nutrido e protegido pelo Senhor."

Os cedros do Líbano simbolizam os cristãos, naquilo que se refere a terem sido inteiramente plantados pelo Senhor. Isto é a verdade absoluta de cada filho de Deus. O cristão não é plantado pelo homem, nem por si mesmo, mas é plantado por Deus.

A mão misteriosa do Espírito divino fez cair a semente da vida dentro do coração que Ele mesmo preparara para recebê-la. Cada verdadeiro herdeiro do céu pertence ao grande Agricultor que o plantou. Além disso, os cedros do Líbano não dependem do homem para regá-los; eles subsistem nas altas rochas não irrigadas pelo homem; e, no entanto, nosso Pai Celeste supre suas necessidades.

Assim é com o cristão que aprendeu a viver pela fé. Ele não depende do homem, mesmo nas coisas temporais; ele espera no Senhor seu Deus pelo seu sustento, e somente nEle. O orvalho do céu é sua porção e o Deus do céu o seu manancial. Mais uma vez, os cedros do Líbano não são protegidos por nenhum poder mortal. Eles nada devem aos homens para serem preservados das tempestades e ventos tormentosos. São árvores de Deus, mantidas e preservadas por Ele, somente por Ele. é exatamente a mesma coisa com o cristão. Ele não é uma planta de estufa, protegido das tentações; ele fica no local mais exposto; não tem refúgio, nem proteção, exceto esta, que as vastas asas do Deus eterno sempre abrigam os cedros que Ele mesmo plantou.

Como os cedros, os crentes são cheios de vigor, tendo vitalidade suficiente para estarem sempre viçosos, mesmo no meio das neves do inverno. Finalmente, o florescimento e as majestosas condições do cedro são somente para o louvor de Deus. O Senhor, e somente Ele, tem sido tudo para o cedro e, por isso, Davi, com muita doçura, colocou num de seus salmos: "Louvai ao SENHOR, árvores frutíferas e todos os cedros." (Sl. 148:9) No crente não existe nada que possa glorificar o homem; ele é plantado, nutrido e protegido pela própria mão do Senhor, e a Ele seja atribuída toda a glória.

 

Orgulho

 

 

"As suas fortes escamas são o seu orgulho, cada uma fechada como com selo apertado. Uma à outra se chega tão perto, que nem o ar passa por entre elas. Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar." Jó 41:15-17

Ao ler a história de Saul, percebemos que seu início foi muito positivo, porque demonstrou humildade ao reconhecer que era indigno de receber tamanha responsabilidade. Quando foi confirmado rei diante de todo o povo, Saul não se exaltou, antes se ocultou entre as bagagens, após ser confirmado rei, não se aproveitou da situação para vingar-se dos que o menosprezavam. Portanto no início, Saul foi um exemplo pra todos nós. Infelizmente, sua disposição inicial durou pouco. Mais tarde, em virtude de suas vitórias, seu coração mudou e ele tornou-se orgulhoso. Diante disso vemos que nem sempre as vitórias e sucessos contribuem para o nosso bem. Tudo depende de como está o nosso coração e de como temos lidado com nossas intenções e motivações. Talvez essa fosse a situação de muitos de nós quando começamos a servir ao senhor na igreja. Sentíamo-nos indignos e incapazes de executar nossas responsabilidades, o que sempre nos leva a depender humildemente do nosso senhor Jesus. No entanto, a partir do momento em que começamos a obter algum êxito no que estávamos fazendo, o orgulho veio a tona. Isso é uma forte evidência de que ainda não temos lidado a fundo com nossa vida da alma, se não lidarmos com ela, cada sucesso somente nos trará dano e prejuízo. Se porém,sempre praticarmos o negar de nossa vida da alma, nós nos manteremos puros e humildes a despeito das proporções do sucesso obtido.

 

Não esperar passivamente o fim

 
Devemos pedir revelação a Deus para entender que não podemos esperar passivamente o fim, assistindo inertes às evidências do tempo, ignorando que nós somos os protagonistas, os principais responsáveis pela brevidade do fim quando pregamos o evangelho do reino dos céus.
Conhecedores disso, devemos remir o tempo, pedir luz ao Senhor para que nos revele como melhor servi-Lo a fim de que Sua vontade seja feita em nossos dias, isto é, que o evangelho do reino seja pregado de modo mais eficiente e rápido, para que Ele possa voltar.

"E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim." (Mateus 24:6-14)

 

 

O Senhor nos ama incondicionalmente 

O Senhor é rico em misericórdia, desfrutando da palavra de Deus vemos o quanto o Senhor ama Seus filhos, muitas vezes nós que somos Cristãos, nos julgamos capazes de resolver nossos problemas sozinhos para então estarmos aptos a servir à Deus, chega a ser uma tolice pensar dessa forma.

Independente da condição em que nos encontremos, o Senhor nos promete: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito?”, isso é uma promessa de Deus, precisamos crer que o Senhor nos livra de toda e qualquer situação, pois dEle é o domínio de todas as coisas.

Voltemos nosso coração para Deus, crendo que Ele é o autor e consumador da nossa fé, e que somente a Ele devemos servir.

Entreguemos em Suas mãos a nossa vida, somente assim teremos a paz necessária para serví-Lo.

Jesus é o Senhor.

Ele esta no controle de tudo !!!

 
 

 

o fermento

No versículo 9 Paulo prossegue: “Um pouco de fermento leveda toda a massa”. O fermento aqui refere-se aos falsos ensinamentos dos judaizantes (ver MT 16;12), e a massa é a igreja. Na vedade, Paulo não considerava os ensinamentos falsos dos judaizantes apenas uma pequena quantidade de fermento, um pouco de lêvedo. Alguns gálatas, entretanto, podem ter considerado a fala persuasiva dos judaizantes algo insignificante. Por esse motivo, paulo enfatozou que até mesmo um pouco de fermento leveda toda a massa.

Em  sua estratégia sutil, Satanas usa os opositores e os dissidentes para injetar um pouco de fermento por meio de palavras persuasivas. Esse fermento opera como aperitivo, que estimula nosso desejo de maneira negativa. Os pontos negativos abordados nos primeiros capítulos de Gálatas não eram apenas um pouco de fermento, e sim, grande quantidade. Mas ao lidar com os irmãos que tinham sido desviados pelos ensinamentos dos judaizantes, Paulo com cautela refere-se a pouco fermento. Quer seja pouco, quer muito, fermento é fermento. Ele atua como germes no sentido de se multiplicar; faz com que toda massa seja levedada. Precisamos aprender com a experiência dos gálatas a não nos abrir nem mesmo para um pouco de fermento, pois isso é capaz de levedar a igreja inteira.

 

  A insatisfação da alma um pretexto para rebelião 

Precisamos lançar fora tudo o que nos desqualifica a entrar como vencedores no reino dos céus. Além da incredulidade e da vida carna, há outro fator que nos pode impedir de herdar o reino dos céus: a insatisfação da alma, que, sendo acolhida, facilmente serve de pretexto para a rebelião. O relato sobre rebeldia de Corá e seu grupo nos traz um importante ensinamento e nos serve de exemplo para jamais cairmos nessa situação.

 Corá era levita(Nm16:1).Sabemos que a tribo de Levi foi separada para servir a Deus (8:14), em razão de ter-se posicionado ao lado do SENHOR no episódio em que o povo idolatrou o bezerro de ouro (Êx 32:25-29; Nm 8:14). O SENHOR separou a tribo de Levi especialmente para cuidar do tabernáculo, porém, somente os da casa de Arão podiam oficiar como sacerdotes (Nm3:5-10). É possível que em razão disso, Corá estivesse insatisfeito, pois ambicionava o sacerdócio (16:8-11).

   Corá, sozinho, talvez não tivesse coragem de insurgir-se contra Moisés e Arão, mas outros que também estavam insatisfeitos com a liderança juntaram-se a ele, a saber, Datã e Abirão, da tribo de Rúben (16:1-3).Dentre os filhos de Jacó, Rúben perdeu a bênção da primogenitura por causa do pecado que cometeu. Isso deve ter gerado uma raiz de amargura no coração de seus filhos, que, insatisfeitos, se juntaram a Corá.

   Além desses, também se ajuntaram contra Moisés duzentos e cinquenta homens de Israel, que eram príncipes eleitos pela congregação, varões de renome. Foram liderados por Corá, que passou a criticar e difamar Moisés e Arão, o que despertou a insatisfação que havia nop meio do povo. Essa situação é bastante grave e trouxe consequências seríssimas para o povo de Deus naquela época.

   Hoje, nossa atitude em relação às autoridades instituídas por Deus mostra se realmente tememos ao Senhor. Caso Haja em nosso coração alguma insatisfação ou princípio de rebeldia (Tg4:7-12), devemos levar isso diante do Senhor em oração e súplica. Não podemos permitir-nos guardar nenhuma raiz de amargura no coração, tampouco contaminar outros (Hb12:15). Despojemo-nos de toda inveja e maledicência e, comunhão, busquemos ardentemente o crescimentopara a salvação, alimentando-nosda genuína Palavra de Deus (1Pe2:1-2)!

   Se na vida cotidiana fazemos com que a Palavra de Deus habite ricamente em nós, espontaneamente louvamos a Deus com gratidão em nosso coração ((Cl3:16) e não damos ouvidos a palavras facciosas ou de crítica contra os irmãos que estão à frente da obra de Deus e contra o próprio Senhor. Que possamos orar como o salmista: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti ” (Sl 119:11). Amém !

 

 

                                  Você já perguntou para o Senhor? 

Quantas vezes passamos por momentos de decisões em nossas vidas? Sempre temos que nos decidir por algumas coisas ou questões, afinal vivemos num mundo de ambigüidades, por causa do nosso pecado.

“Então disse o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas eu vos livrarei, e entregarei os midianitas nas tuas mãos; pelo que a outra gente toda que se retire, cada um para o seu lugar”  (Juízes 7:7)

Quantas vezes passamos por momentos de decisões em nossas vidas? Sempre temos que nos decidir por algumas coisas ou questões, afinal vivemos num mundo de ambigüidades, por causa do nosso pecado. O que fazemos para decidir as questões mais importantes de nossas vidas? Fazemos o que achamos? Perguntamos a Deus? Sempre temos a resposta?

Deus tem nos chamado como Igreja para o serviço da Sua obra, uma obra sobrenatural, poderosa, que segundo a Sua vontade vamos realizar se nós nos decidirmos por Ele, Jesus, como Senhor de nossas vidas. Vamos ver o que a vida de Gideão tem para nós como Igreja, segundo a Palavra de Deus. O Senhor sempre nos dá a resposta! Você tem dúvidas quanto às decisões que tomar em sua vida?

Gideão é chamado por Deus para realizar a vontade Dele, como líder, libertar o povo dos midianitas. Gideão a princípio diz que não tem capacidade, porque é pobre... Deus fala duro com Gideão e mostra que Ele estará adiante dele, para vencer por ele. Gideão pede um sinal, ou melhor dois, para a confirmação da ação do Espírito Santo em sua vida para a capacitação do seu trabalho e para a demonstração e confirmação da sua liderança sobre o povo nesta obra.

Gideão age como carnal que não confia naquilo que o Senhor lhe disse e por isso pede um sinal e mais um sinal para entender aquilo para que Deus o estava chamando. Nós muitas vezes agimos como Gideão, pedimos sinais sobrenaturais para Deus daquilo que muitas vezes, Ele mesmo já nos disse, para que pudéssemos realizar a Sua vontade.

O Senhor nos ungiu para a Sua obra, para fazermos a Sua vontade, de fazer discípulos, de falar novas línguas, expulsar demônios e curar os enfermos, pela ação do Espírito Santo em nós, por isso, não temos necessidade de perguntarmos a Deus se Ele nos concedeu o Espírito, a menos que estejamos vivendo uma vida de iniqüidade. As lutas  que vêm a partir disso. Para vencermos precisamos do Senhor, mas Deus não precisa de um exército de multidões para vencer o inimigo, pois Ele quer usar poderosamente aqueles que não olham para o seu inimigo ou dificuldade com medo; para esses, Deus fala que é melhor que fiquem em casa, pois por causa de sua influência negativa, podem atrapalhar a caminhada dos demais (II Co 1: 18-22).

Os que se esquecem de que são soldados, que põem a comodidade do corpo acima da atitude diligente da alma, que pensam mais e antes de tudo em seus prazeres físicos, não tem utilidade para Deus, para realizar as suas grandes façanhas. "Mande-os para as suas tendas; eles poderão ajudar na tarefa secundária da perseguição". Era um ato muito simples, a atitude de beber água ajoelhado, mas tinha um significado muito grande: mostraram que não podiam esquecer o inimigo; que estavam dispostos a subordinar os apetites corporais ao espírito e não ousavam desapertar seus lombos cingidos. Deus tem chamado aqui soldados dispostos a encarar a batalha cheios do Espírito Santo, mantendo contato com o Espírito e dispostos a não dar nada para a carne. Também fiéis às mínimas ações, pois quem é fiel no mínimo é fiel no muito.

Temos vivido dias de crise e lutas em toda a nossa vida, pois somos constantemente atacados com decisões a tomar. Precisamos ouvir mais do Senhor. Não adianta ficarmos pedindo sinais ao Senhor daquilo que é o óbvio, pois se alguém está em Cristo de verdade, este tem o Espírito Santo, que irá capacitá-lo para a obra de Deus.

 

 

O que é o Reino?

O cristianismo fez do reino uma questão principalmente de profecia, algo relacionado ao futuro. Muitos pensam que 'entrar no reino' é o mesmo que 'ir para o céu'. Quando criança, ouvi muita pregação desse tipo, colocando 'o reino dos céus' ou 'o reino de Deus' como um lugar de felicidade eterna reservado para o futuro. (...) A Bíblia na verdade mostra que o reino de Deus ou o reino dos céus está relacionado à nossa vida presente. Reconhecemos que há um aspecto do reino que se refere ao futuro, mas a ênfase bíblica está mais no presente que no futuro. O reino influencia efetivamente nossa vida diária. O reino de Deus é o reinar de Deus. O reino dos céus é o reinar dos céus. Antes de sermos salvos, estávamos sob o domínio de Satanás e exteriormente nossa vida era governada pelos homens. Mas um dia, por meio do evangelho, Deus veio até nós e disse: 'Você tem que se arrepender!'. Arrepender-se radicalmente de não ter estado sob a autoridade do céu, de não se submeter à soberania de Deus, que é a razão de nossos erros e todo tipo de pecado. Pessoas recém-salvas já me testemunharam e essa é experiência comum de todos nós: 'Pareço estar sob certo tipo de controle. É como se alguém tivesse tomado o controle da minha vida, de tal maneira que, quando desejo fazer determinada coisa, algo em mim diz: 'Não! Não!'. Anteriormente eu era senhor de mim mesmo; agora, simplesmente já não posso fazer o que me agrada'. Toda pessoa salva está debaixo de um governo interior, e esse governo é o reino.

Fonte: extraído do livrete “O reino e a igreja” de Witness Lee, ed. Árvore da Vida, pp. 12-16

 

 

O Motivo Do Insucesso Dos Que Pregam A Cruz

 

 
Os que não estão crucificados não podem ser e não são dignos de pregar a mensagem da cruz. A cruz que pregamos deveria crucificar-nos primeiro. A mensagem que pregamos deveria queimar em nossa vida primeiro de maneira que a nossa vida e a nossa mensagem possam estar mescladas. Desse modo a nossa vida tornar-se-á nossa mensagem viva. A cruz que pregamos não deve ser meramente uma mensagem. Deveríamos diariamente experimentar de fato a cruz em nossa vida. O que pregamos não deveria ser somente uma mensagem, e sim, a vida que temos diariamente. Ao pregarmos, dispensamos essa vida a outros. O Senhor Jesus disse que a Sua carne é comida e Seu sangue é bebida. Partilharmos da cruz do Senhor pela fé é como comer a Sua carne e beber o Seu sangue. Entretanto, comer e beber não são apenas palavras vazias. Após comermos e bebermos, digerimos o que comemos e bebemos a fim de que possa tornar-se parte de nós – tornar-se nossa vida. Nossa falta reside no fato de que muitas vezes estudamos a Palavra de Deus filiados em nossa própria sabedoria e preparamos nossos apontamentos com nossas próprias considerações. Frequentemente tomamos o conhecimento ganho de livros e doutrinas que ouvimos de nossos mestres e amigos e fazemos deles nossos sermões. Embora tenhamos tantos bons pensamentos e idéias, e embora os ouvintes nos ouçam com muita atenção e interesse, todo o trabalho termina ali mesmo. Não podemos dispensar a vida de Deus a outros. Apesar de pregarmos a palavra da cruz a outrem. Podemos apenas dar pensamentos e idéias às pessoas. Entretanto, o que falta às pessoas não são bons pensamentos, mas vida! 
 
Trecho retirado do livro: "A Cruz" de Watchman Nee - páginas 73 e 74.

 

Publicado em 10/11/11 às 15:35hs

ENCONTRE-SE COM O SENHOR DE MANHÃ CEDO
 
Assim que se levantar, antes de qualquer outra coisa, faça uma respiração da vida, invocando profundamente o nome do Senhor Jesus: "Ó Senhor Jesus!". Ao fazê-lo jogue fora todos os temores, medos, tristezas e pecados, e receba o Senhor Jesus como vida, alegria, paz e encorajamento. Invoque: "Ó Senhor Jesus!" várias vezes, durante todo o dia.
 
Leia a Bíblia, gaste tempo em cada palavra, cada versículo deve ser repetido, enfatizado e proclamado sem pressa, como se a estivesse mastigando. Não se preocupe em entender o versículo, mas em "comê-lo", em tomá-lo pela fé como alimento espiritual.
 
Sublinhe os versículos e palavras que mais o impressionam. Procure resumir a leitura do dia em poucas palavras, se possível, em uma só. Essa palavra ou palavras funcionará como uma chave que lhe abrirá o significado espiritual do texto. "Rumine-a" durante o dia, repetindo-a e proclamando-a para si mesmo. Desse modo, o texto que você leu pela manhã servirá de alimento espiritual todo o dia.
 
Compartilhe aquilo que você ganhou com as pessoas com as quais se relaciona em casa, na escola, no trabalho etc. Elas precisam da vida que você recebeu por meio da Palavra.

 

Postado em 09/11/11 às 10:39hs

NEM SEMPRE DEUS ABRE O MAR VERMELHO

 
 
Os egípcios estavam perseguindo o povo de Israel, que fugira do  Egito. Seguindo as instruções de Moisés, o povo, de repente, depara  com o Mar Vermelho. E agora? Atrás, os egípicios, à frente, o mar, em redor, montanhas e deserto. O povo clamou ao Senhor, e Ele abriu o mar, por onde fugiram. Quantas vezes nos deparamos com situações semelhantes, onde parece não haver nenhuma fuga possível. Clamamos ao Senhor e o Mar Vermelho continua fechado, impedindo-nos de escapar. Será que Deus mudou? Não, Deus é o mesmo Deus; Ele apenas não abre sempre o Mar Vermelho. Há vezes em que esse é o caminho de salvação que Ele nos preparou; outras vezes, Ele não abrirá o mar e permitirá que soframos. Deus não abriu o Mar Vermelho para Jó nem para Jacó; tampouco abriu para Estêvão. Pelo contrário, a salvação deles estava justamente em permanecer no sofrimento, onde puderam ser transformados e libertados por Deus. Precisamos confiar, não no Mar Vermelho que se abre, mas no Senhor que nos conduz pelo deserto. Ele é quem nos levará à boa terra pelo caminho que Ele mesmo escolher. 

Postado em 03/09/11 às 18:15hs

A UNIDADE DO ESPÍRITO

 

 

A unidade é o requisito básico para a edificação da igreja. O Senhor Jesus gerou Sua Igreja, Seu Corpo, para que ela viva em unidade. Sua oração em João 17 mostra claramente que sem unidade entre o povo de Deus não há testemunho de Deus na terra. Para que a pregação do evangelho seja prevalecente, os cristãos precisam estar em unidade, e o resultado de as pessoas receberem o evangelho é serem um (vs. 20-23). 


No entanto, o que vemos entre os cristãos hoje? Cada dia, mais e mais divisões. A Bíblia estabelece um padrão claro para a prática da unidade do povo de Deus: uma cidade, uma igreja. Se lermos atentamente o livro de Atos, além das epístolas de Paulo e Apocalipse, veremos que os primeiros cristãos reuniam-se simplesmente como a igreja em uma cidade: a igreja em Jerusalém, a igreja em Éfeso, a igreja em Esmirna, a igreja em Filipos, etc. A igreja em Jerusalém era composta de milhares de cristãos; ainda assim havia somente uma igreja em Jerusalém. Não havia nenhuma igreja maior ou menor do que uma cidade, mas em cada cidade havia apenas uma igreja. Esse é o padrão bíblico, o padrão de Deus. 


É importante lembrar que, na Bíblia, o nome igreja não é dado a um prédio onde os cristãos se reuniam, mas é sempre a expressão do Corpo de Cristo em uma cidade. Hoje, graças à misericórdia de Deus, há cristãos que assumiram essa base da unidade e dela dão testemunho em muitas cidades do mundo. 


Como é possível manter a unidade se nós, seres humanos somos tão diferentes, tão cheios de preconceitos e peculiaridades? Sem dúvida, a unidade não é possível pela vida natural do homem, pois sua natureza é facciosa. A unidade só é possível pelo Espírito. Efésios 4:3 diz: “esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Devemos empenhar-nos ao máximo para preservar a unidade que o Espírito Santo estabeleceu. Desse modo, nosso testemunho cristão terá impacto e Deus poderá ter uma expressão adequada entre os homens. 


Satanás, no entanto, odeia a unidade do povo de Deus, pois ela é o mais eficaz instrumento de Deus para destruí-lo. Sempre que alguns cristãos decidirem posicionar-se na base da unidade estabelecida por Deus, Satanás os atacará, quer por meio de pessoas, quer lançando dúvidas sobre essa verdade bíblica. Seu objetivo é sempre danificar a edificação da casa de Deus. Mas ninguém pode destruir a igreja, o Corpo de Cristo. Há um compromisso de Deus com a edificação de Sua casa; por isso, Ele alerta por meio de Paulo: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá” (1 Co 3:17). É impossível destruir a igreja em seu aspecto universal, que consiste de todos os cristãos genuínos de todas as épocas; mas se alguém trouxer dano à expressão da igreja em uma cidade, certamente estará trazendo sobre si severa disciplina de Deus. 


Por isso, não podemos aceitar nenhuma pregação ou ensinamento que coloque em dúvida ser possível termos hoje a unidade da igreja, pois palavras assim têm origem em Satanás. Muitos cristãos dizem que os cristãos só estarão em unidade na eternidade, na Nova Jerusalém. Isso é um engano. Se fosse assim, porque o Senhor Jesus oraria para que fossemos um? Por que Ele se preocuparia com isso antes de morrer, se esse assunto só seria resolvido na Nova Jerusalém? Por que Paulo se preocuparia tanto com a unidade da igreja, se isso não fosse importante e se a eternidade resolvesse a questão? Isso demonstra quanto os cristãos têm sido enganados, não dando à unidade a importância que Deus lhe atribui. Se amamos o Senhor, devemos entregar nossa vida pela edificação da igreja, pela unidade de Seu povo.